Já
quando penso
em
buscar a tradução
do
sentimento
em
alguma palavra perdida
entre
a sujeira e a memória
entulhadas
na
porta de entrada.
Já
quando procuro
sentir
a íris,
o
olho que se abre e fecha,
e
até entendo,
aceito,
a
importância de conhecer a senha.
o
teu sorriso
já
não encontra o caminho do olho,
o
rio que não desistiu
quando
encontrou a encosta,
quando
sentiu o choro
da
pedra
e
a força do entulho
de
sujeira
e
de memoria.
E
quando rio
encontro
rio,
liberto
o riso
que
quis brincar,
sonhar,
com
a tua alegria,
enquanto
me perdia
de
não alcançar palavra...
...já
não queria.
Já
não dá mais
para
deixar que essa noite
engula
o dia
sem
que a tua mão
que
deslizava
pelo
castanho dourado
que
brilhava
nos
fios encaracolados
do
teu cabelo,
caminhos
do teu desejo,
me
sorria
a
estrela que brilha
na
carne vermelha,
rubra,
Nenhum comentário:
Postar um comentário