luzes
acenam
lá
de dentro
da
escuridão
que
envolve
o
céu noturno.
posso
sentir
o
brilho
de
uma silenciosa
e
estrondosa
constelação
pela
transparência
da
minha janela.
essa
camada espessa
de
vidro
me
separa,
me
fragmenta,
me
despedaça.
meus
olhos
estão
lá
para
fora
de
mim:
-
um brilho
alegre
e selvagem
pudesse
iluminar...
do
lado
de
dentro
da
transparência
de
alguma janela.
só
reconheço,
agora,
um
sonho.
um
desejo
que
permanece
vivo
e
quente
e
bem dentro
e
profundo
em
mim.
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