Naquele
dia,
em
que o tempo abriu.
Era
quase rima,
era
quase música.
Era
como o tempo,
em
que
qualquer
sina
seria
a manhã
desenhada
por
essa mão.
Podia
sentir o músculo,
descontraído,
renascido,
enquanto
avançava
entre
miúdos fragmentos
de
sol
que
me tocavam
os
punhos
para
que eu pudesse
abrir
as mãos.
Sentir
escorrer pelos dedos
cada
gota de penumbra
que
se dissipava,
como
a neblina
da
solidão noturna,
como
as nuvens carregadas,
sombrias,
que
sempre anunciam
a
tempestade,
a
correnteza,
cediam
ao sol
que
irradiava a manhã,
o
horizonte.
Que
iluminava as arestas,
as
fendas,
a
vida fecunda
de
alternativas oníricas,
de
novas possibilidades
de existência.
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