Agora,
Que
a minha mão aprendeu,
Um
pedaço da alma
Fica
na nuca.
Agora,
Que
cada dedo meu
Aprendeu
Que
nasceu
Entre
um fio e outro
De
cabelo seu.
É
minha pele que sonha com a canção da tua mão,
Teus
olhos
Que
me ensinaram
A
enxergar
Dentro
da escuridão.
Mesmo
hoje,
Ainda
não sei,
Se
era o meu coração
Que
ouvia bater
Dentro
do teu peito;
Ou
como foi que a minha alma
Resolveu
Convidar
a tua
Para
o baile solitário
Da
noite fria.
Havia
tanto medo na minha boca,
Como
na pele que encobria
A
tua mão.
Havia
tanta alegria na minha língua
Como
no sorriso
Que
se expandia
Pela
tua face
Noite
adentro.
Tanto
enigma na tua partida,
Daquela
última vez,
Quando
teus olhos
Alcançaram
os meus.
Tanta
pegada apagada,
Para
aprender
A
não reconhecer
Que
o meu peito
Não
bastava
Para
o teu coração.
Que
a minha pele
Já
não era o canal
Que
a tua alma tecia
Para
assoprar
A
vida que você
Ainda
procura.
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