Estava
preso ao pedaço de papel,
Envolvido
pelo nó que pressionava seu coração,
Cada
palavra engolida pelo tremor de sua mão;
Agonizante,
submerso no abraço da própria solidão,
A procura
de um ponto,
Talvez
uma vírgula naquele silêncio,
Que
separasse a dor
Do
músculo que precisava trabalhar o chão,
Do
sorriso na face na hora de encher o copo,
Do aperto
na mão alheia;
Um ponto
final na ferida aberta
Por
aquela noite colorida,
Naquele
verso que desatava reticências,
Precisava
prosseguir com uma nova frase;
Uma
palavra,
Que não
fosse pretérita,
Que
estivesse de passagem,
Que não temesse o fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário