Amiga metamorfose,
Como é viver no universo das cores?
Como é descobrir aquela poesia que tem morada no silêncio?
O verso que não é traduzido em palavra,
O som que adquire a forma monstruosa na tua pele,
É uma construção de asa,
Provável que seja,
É uma arquitetura anárquica de sonho e liberdade;
Quero te abrir a porta,
Nos conduzirmos pelos corredores,
Passarelas de um mundo novo;
Essa é a moldura de janela,
Na qual me sentei para deixar que a aurora alcançasse o meu coração,
Esse é o quintal, no qual me deitei,
Para sentir a noite demonstrar a sua grandiosidade;
Aquela é a estrela,
Que acreditei ouvir o sonho
E acenar para vidas futuras,
Novas;
Esse é o edifício,
Que escalávamos andares de aventura e perigo
para conhecer a cidade que morava no coração,
para encontrar um lugar na fenda,
na brecha,
que o céu nos permitia viver;
Era amor,
antes que pudéssemos definir o sentimento,
espírito,
que nos envolvia,
tornava a nossa música, dança e poesia;
vultos, ruídos
de uma loucura bonita
e bem vinda;
o vento e a noite e os amigos
vão abraçar a liberdade do nosso levante,
salto,
queda,
impulso,
agora
sábado, 13 de maio de 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
dentro da caixa tem lápis de cor fora da caixa existem cores no céu na água do rio na onda do mar no arco-íris no brilho da íris de...
-
luzes acenam lá de dentro da escuridão que envolve o céu noturno. posso sentir o brilho de uma silenciosa e estrondosa ...
-
Ando tão cansado de ser eu mesmo. Quero abandonar em uma esquina, em uma viela, o peso do passado que me aliena de sentir a for...
-
Nos girassóis do tempo, Vou voltar para o movimento das águas, Renascer nas horas do céu, Me deixar nos lençóis do vento; Partir ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário