sábado, 13 de maio de 2017

Amiga metamorfose,
Como é viver no universo das cores?
Como é descobrir aquela poesia que tem morada no silêncio?

O verso que não é traduzido em palavra,
O som que adquire a forma monstruosa na tua pele,
É uma construção de asa,
Provável que seja,
É uma arquitetura anárquica de sonho e liberdade;

Quero te abrir a porta,
Nos conduzirmos pelos corredores,
Passarelas de um mundo novo;

Essa é a moldura de janela,
Na qual me sentei para deixar que a aurora alcançasse o meu coração,
Esse é o quintal, no qual me deitei,
Para sentir a noite demonstrar a sua grandiosidade;

Aquela é a estrela,
Que acreditei ouvir o sonho
E acenar para vidas futuras,
Novas;

Esse é o edifício,
Que escalávamos andares de aventura e perigo
para conhecer a cidade que morava no coração,
para encontrar um lugar na fenda,
na brecha,
que o céu nos permitia viver;

Era amor,
antes que pudéssemos definir o sentimento,
espírito,
que nos envolvia,
tornava a nossa música, dança e poesia;
vultos, ruídos
de uma loucura bonita
e bem vinda;

o vento e a noite e os amigos
vão abraçar a liberdade do nosso levante,
salto,
queda,
impulso,
agora

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 dentro da caixa  tem lápis de cor fora da caixa  existem cores  no céu na água do rio  na onda do mar  no arco-íris  no brilho  da íris  de...