Parecia
inquieta,
Parecia
com raiva,
Enquanto
a perna tremia;
Olhos
de águia
Que
se atiravam,
Se
lançavam,
Direto
na carne viva.
Parecia
o passado
Que
venho cobrar a sua dívida,
Parecia
a paixão
Que
abandonou o coração
Em
uma noite partida.
Parecia
a culpa,
O
sofrimento amante e egoísta,
O
gozo de abandonar a si
Na
expansão do buraco.
Desvanecimento.
Parecia
o carinho
Que
não foi dado,
Parecia
a flor que morreu
Antes
de ter sido roubada
Daquele
jardim.
Parecia
a música
Que
não foi realizada,
Que
não foi tocada,
Do
lado de fora
Da
janela da rapariga.
Parecia
a confissão
Que
não foi dita,
Ou
a empatia
Que
não foi conquistada.
Parecia
que ela olhava,
Revirava,
A
dor,
O
medo,
Sabia
o quanto pesava
Carregar
a casa vazia,
O
violão deixado,
Aquele
canto,
E
as poesias
Que
não conheceram
a luz do dia.
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