Quantas
vezes eles mentiram pra você?
Te
enganaram,
Fingiram,
Algumas
vezes apenas
Pelo
prazer da dissimulação,
De
te ver acreditar
Que
é mais fraco,
Que
é menos potente,
Que
é somente um,
Tão
só;
Mas
você sabe o que eles querem,
Como
chegar ao coração deles,
Eles
não querem a lua,
Desejam
o brilho dos holofotes,
Gelo,
Uísque,
O
cheiro do sangue escorrendo,
Da
ferida na carne,
Cortada,
Queimada,
Trabalhada,
Até
que derreta na boca deles;
Você
sabe o que eles querem,
Não
é o doce sabor das tuas palavras,
Aquela
piada que você nunca esqueceu,
As
tuas lágrimas sinceras,
Direto
do coração;
Você
pode ver o ímpeto deles,
Pode
sentir o sangue correr naquelas veias,
E
o barulho das moedas,
E
o dinheiro que troca de mãos,
E
a fibra de coragem derramada no pote de ouro,
Contas,
Sonhos,
Números,
Senhas,
Portas
de entrada;
E
você vai ensinar aos teus filhos,
Vai
transmitir esta herança adiante,
Avante,
E
agora um sorriso
Quando
olham para teus olhos,
E
agora uma lua
Na
sala de tua casa,
Gelo,
uísque, uma lágrima sincera,
Força,
potência, a verdade,
A
que você desejar,
A
que você quiser,
Qual
puder passar adiante,
Avante,
E
o sangue e o cheiro e a carne continuam,
Feridos,
Queimados,
Cortados,
Trabalhados,
Até que eles derretam na tua boca.
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