Eu
não tenho,
Não
é posse,
Não
é propriedade minha,
A imagem
ainda bem viva
De
como você explodia em alegria.
Não,
Não
está guardada na gaveta,
A sua
tristeza,
Que
me pareceu beleza
Fora
do plano,
Além
do astral,
Que
a gente sonhava cogitar.
A gente,
Que
não sabia,
Que
a camada densa,
Áspera,
Da
vida,
É incabível
no verso.
E tentar
a porta da frente
É como
escancarar a víscera
Entre
os trilhos,
Estrada,
Trem.
Acho
que jeito lábil,
Estendido
suave,
Ás
vezes grave
E agudo,
Qualidade
que aprendi
Com
o amigo que era vulto
De
sabedoria,
Enuncia
penumbra,
A margem
E a
periferia,
Como
a possibilidade de viver
A via
amarga,
Forte
e solitária,
Sem
o medo de ser devorado
Pelo
luminosidade colorida
Do
astro sol.
Dentro
do cinza,
Do
preto e branco,
Também
existe vida,
Isso
é quando
Ela
também significa,
E não
resume,
Potência...viva!
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