Sim,
doce criança,
ainda lembro,
como poderia esquecer
da lágrima,
cada uma delas,
que desceram,
escorreram,
pela sua face.
Isso foi quando
brotou um olhar
em você
que poderia alcançar
o meu coração,
que poderia tocar
a dor
e me convidar
a abrir a porta.
Deixar aberta,
sem medo
que o sofrimento
cumprisse o seu rito
e me deixasse aqui
com a possibilidade
da felicidade.
Poder abrir,
estender a mão,
e não seguir sozinho
por esse novo caminho.
quinta-feira, 21 de março de 2019
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