O
fogo em breve brasa.
cor
bonita que ilumina,
cor
bonita que aquece.
Toca
o preto
e
o branco
dos
olhos
lançados
ao
longe.
Chamas
crepitam gravetos
e
o músculo do peito,
e
os braços comovidos,
envolvidos,
no
abraço
da
noite quente.
Há
força em cada mão.
Há
possibilidade
sobrevivente
do
toque
no
gesto latente
em
cada dedo
e
na palma da mão.
Encontrar
uma faísca,
uma
fagulha,
uma
esperança,
por
tão miúda,
por
tanta dor,
por
tão acesa,
por
tanta vida
que
a gente seja.
Que
a gente aprenda
que
a chama bonita,
viva,
que
aquece o peito,
o
desejo dos olhos
de
tocar horizonte,
o
sonho que insiste,
resiste,
Vem
de dentro,
vem
da gente,
vem
da nossa dança,
da
nossa caminhada conjunta.
Do
encontro
e
do afeto
entre
uma vida
e
outra
e
outra
e
a tua
e
a minha
e
nossa...nessa ciranda. Trilha,
em
que a gente sente
o
gosto do vento
tenro
e sereno
que
nos atravessa
e
nos leva
ao
destino trançado
por
miúdas fagulhas,
faíscas,
centelhas,
de
esperança.
Mais
vida,
tanta
vida,
nova
vida,
a ser tecida.
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