O que me amplifica sentidos?
O que me abre ruídos?
Esse som
entre o sim
e o não.
Esse tom...
...e o que vem depois
da tempestade?
O que me leva
mesmo quando
a chuva gela?
Esperança
de encontrar
na próxima estação,
no eclipse,
ou no ciclo lunar,
uma alma
que alimente
de chama
e carinho
a alma minha.
Agora um trago,
um abrigo ralo,
uma dose,
doce delírio,
ciclones que alucinam.
Breve naufrágio,
pálpebra levantada
na próxima onda.
Água que me arrasta
para a ilha deserta. Deserto da possibilidade de abraçar calor no chão firme e quente desse abrigo.
Me alivio
em sentir o frio,
antes que o sol desperte
a necessidade de ser.
Sei que sou,
me jogo,
me encontro
no destino conhecido
dos caminhos e desvarios
da dor.
Dói saber
tantas cores vivas
traídas,
atraídas
na brasa anoitecida,
uma mão esquecida,
um toque deixado,
ao relento.
Nesse vão,
nunca em vão,
o intervalo
entre a minha mão
e a tua,
o doce beijo da lua.
domingo, 16 de junho de 2019
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