sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Tá certo, 
o relógio tá errado, 
muito antes 
de chegar atrasado, 
foi um noite mal esquecida. 

Aquele sonho, 
que me anda 
debruçado,
reclama a traição 
do olho aberto, 
antes 
que a pálpebra 
quase aquecida. 

Quem sabe 
quando brotar 
o meio-dia
lembro de mim 
e me esqueço 
do ponto. 

Me retiro da batida, 
guardo a digital, 
estendo a pele
mais amanhecida 
para o toque, 
retoque, 
mais quente, 
que irradia

dia, 
noite, 
diamante, 
sol, 
lençol, 
outro dia,
mais um dia.

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