curta
não breve.
quente
não efêmera.
metragem
se perde.
nostalgia fria
na próxima
margem.
não é miragem
na neblina. Trajetória só.
não é só
do pó
que vive
a saudade.
nas entranhas
da mecânica
da felicidade
a engrenagem.
das lágrimas vadias
cristais de dor
arrebentam a íris,
inundam pálpebras.
a quem consultar
para saber
o que se sente
quando
não se sabe
ou já
se esqueceu
onde começou?
terá
se perdido
à vista?
não são
meus olhos
são cenas.
está
no céu
e no céu
da boca
sabor melancolia.
doce alivia
amargo desperta.
noticia azeda
a esperança.
trança!
trama!
de tão maduro
o fruto caiu
de podre.
poderes agora
somente
na próxima
cena.
não sabia
que em tão
estrela
havia
tanta beleza
e força.
isso
não se vê
todos os dias.
qual é
o problema
dos meus olhos?
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