acho
que é agora
que
você não volta,
preciso
abraçar novamente
o
olhar que encontrava a dobra
no
pequeno vão da porta,
que
me sorria
o
lado de fora
da
memória,
imagem
que não se dobrava
a
meia volta
para
o lado de dentro.
tudo
agora parece
meio
opaco
desse
lado da porta.
apenas
meio olho aberto,
só
a feridade toca a retina,
acena
a meia verdade.
de
você
nem
a metade,
ou
a outra parte
que
morava naquele beijo
colhido
no
bico vermelho
plantado
no
meio do teu seio
que
devorava
a
minha boca
inteira
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