onde
alcançou a areia,
buscava
o abraço marítimo.
na
rede jogada,
pedras,
garrafas
vazias.
você
disse
que
o mar estava pra peixe,
mas
queria ter asas,
azul
também há no céu.
daqui
de baixo
só
pressinto
a
distância do teu olhar,
haverá
larva vulcânica,
submersa,
na
terra que me devora?
abalo
sísmico,
solo,
navegar
de volta para si
já
não basta em si.
acho
que era meu coração
jogado
na rede,
teus
dentes felinos
cravados
na pele
dura,
escombrosa,
entrincheirada
em
ecos
de
ego e vaidade.
era
gota resto de tua alegria
na
boca da garrafa vazia,
cheia
de tanta esperança
delirante.
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