Escuto a sua pele,
A angústia caminha pela sua perna,
Os seus pulsos pedem paz
E uma borboleta grita em seu peito.
Uma melodia desenha a si própria
Na sua forma de andar,
Passo por passo você revira a vida,
Traça a si mesma nos retalhos
E renasce dos estilhaços.
Todas as palavras que naufragam no seu manto
São notas novas que expandem um canto,
Anunciam o nascimento de um outro dia
Que seja a superação de nossa agonia,
Angústia,
A angústia caminha pela sua perna,
Os seus pulsos pedem paz
E uma borboleta grita em seu peito.
Uma melodia desenha a si própria
Na sua forma de andar,
Passo por passo você revira a vida,
Traça a si mesma nos retalhos
E renasce dos estilhaços.
Todas as palavras que naufragam no seu manto
São notas novas que expandem um canto,
Anunciam o nascimento de um outro dia
Que seja a superação de nossa agonia,
Angústia,
Dessa insônia.
E talvez um dia possam ver
A menina que não deixou ser sufocada,
E talvez ela possa ser nova forma de beleza.
Entre as garras de felina
O toque de uma mulher,
Entre os olhos de gavião
Uma lágrima sincera
A menina que não deixou ser sufocada,
E talvez ela possa ser nova forma de beleza.
Entre as garras de felina
O toque de uma mulher,
Entre os olhos de gavião
Uma lágrima sincera
Ela sonha,
Ama,
Continua
A enfrentar a fúria intempestiva,
A força da correnteza.
A enfrentar a fúria intempestiva,
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