Agora,
só
consigo lembrar
daquela
poesia antiga,
em
que alguém perguntava
qual
é a idade
em
que o juízo
nos
alcança.
Acho
que ainda chego atrasado,
ou
será que é o relógio
que
já não consegue acompanhar
o
ritmo do nosso sonho?
Acho
que já alcançamos
aquela
idade,
em
que a gente esquece
a
porta aberta
novamente.
Depois
a gente caminha
perdidos
como migalhas,
sobras
do café da manhã,
sopradas
pelo vento,
tentando
encontrar
em
qual labirinto
está
a chave
para
o coração.
Talvez
no canto
de
um pássaro,
ou
no assobio
de
uma criança
parecido
com
o ruído
parecido
com
a cor
de
minha alma.
Como
se a cadência
de
uma estrela
insinuasse
o brilho
de
cada hora noturna.
Como
se o sol beijasse
cada
trilho
e
abraçasse
cada
passo,
onde
não há destino
a
ser encontrado,
apenas
um futuro
a
ser construído,
vivido,
amado,
como
se ama quem
encontra
a si mesmo
quando ama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário