pela
fresta
da
parede
branca
e velha,
eis
que a vida
inaugura
uma
janela
quem
é ela?
pergunta
que me acorda
na
noite acesa,
madrugada.
pergunta
que me levanta
antes
da manhã
inaugurar
o dia
de
todo dia.
que
me antecede,
anseia,
segundo
por
segundo,
o
desejo
pela
pele
dourada.
quem
é ela?
castanha
beleza,
que
lança os olhos
cor
de mel,
convida
o sol
para
brincar
com
o coração,
mesmo
quando a noite
transpira,
suspira,
os
cantos da casa,
os
cantos da solidão.
quem
é ela?
minha
mão perdida
pela
fresta,
pela
parede,
pela
janela.
quero
dizer
a
ela
que
quero
a
poesia
castanha,
livre,
liberta,
como
quem vive
o
desejo
pela
pele
dourada,
segundo
por
segundo,
à
noite,
de
manhã,
de
madrugada.
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